Os 12 estágios da Síndrome de Burnout
Trabalhista | Publicação em 02.05.14
A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo,
precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido em livros
médicos como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".
A denominação vem do inglês "to burn out" (queimar por
completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional; foi
assim chamada pelo psicanalista nova-iorquino Herbert J. Freudenberger,
após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica
marcante da síndrome, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre
demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome:
o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e
sucesso profissional.
Sofre com o que tem início com satisfação e prazer, mas que termina quando esse desempenho não é reconhecido.
Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização
profissional se transformam em obstinação e compulsão. O paciente nesta
busca sofre, alem de problemas de ordem psicológicas, forte desgaste
físico, gerando fadiga e exaustão.
É uma patologia que atinge em maior número membros da segurança
pública, da saúde pública e da educação - segundo o psicanalista
estadunidense.
Os 12 estágios de Burnout
Os 12 estágios de Burnout
1. Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz.
2. Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (é o chamado imediatismo);
2. Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (é o chamado imediatismo);
3. Descaso com as necessidades pessoais. Por exemplo: comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
4. Recalque de conflitos: o portador percebe que algo não vai bem,
mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas.
5. Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O
que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a
única medida da auto-estima é o trabalho.
6. Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente
desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os
contatos sociais são repelidos. Cinismo e agressão são os sinais mais
evidentes.
7. Recolhimento e aversão a reuniões (anti-socialização).
8. Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor).
9. Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc);
10. Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;
11. Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
12. Finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica tem que ser prestadas com urgência.
Segundo o Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional.
O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique, registra o crescimento de ocorrência de Burnout em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.
Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação.
7. Recolhimento e aversão a reuniões (anti-socialização).
8. Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor).
9. Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc);
10. Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;
11. Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
12. Finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica tem que ser prestadas com urgência.
Segundo o Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional.
O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique, registra o crescimento de ocorrência de Burnout em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.
Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação.
Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome.
Enquanto diversos estudiosos defendem que Burnout refere-se
exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de
personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da
depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema -
portanto omitindo o componente de despersonalização. (Com informações o
Wikipédia e da redação do Espaço Vital).
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